segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bem vindo

Primeiramente, gostaria de dar as boas-vindas aos visitantes que se dispuseram a vir ao meu blog. Hoje, no meu segundo post, gostaria de apresentá-los a proposta de meu blog. Antes de mais nada, falarei um pouco de minha pessoa.
Meu nome é Caio Sergio Parente Silva, atualmente estudo em um curso preparatório para os concursos IME e ITA. Sou ex-aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, onde me formei em 2008. Moro no Rio de Janeiro, onde divido um apartamento com mais sete pessoas que estudam no mesmo curso que eu. Tenho dezoito anos, namoro e tenho um irmão mais novo no qual eu tento sempre elevar o desejo pelo saber da melhor forma que eu posso.
Como vocês verão no texto que seguirá a essa apresentação, eu tenho um objetivo muito claro ao iniciar este blog: melhorar minha capacidade de argumentação frente a tudo que eu um dia eu quiser opinar. Mais ainda, melhorar gradualmente meus textos através das sucessivas experiências de escrita neste blog para que, desta forma, consiga alcançar meu objetivo maior que é atiçar em meu povo o desejo de se rebelar contra este sistema corrupto e impune que vivemos no Brasil. E, embora não seja muito claro a forma como farei isso, não posso deixar passar em branco desejo tão forte em meu coração. Tentando me afastar o máximo possível das utopias que geralmente acompanham aqueles que anseiam por mudanças, mas ainda mantendo acesa a inocente chama da ambição dos jovens de mudar o mundo, lutarei da forma que puder para realizar esse sonho.
Os textos, que verão aqui, serão textos que representam tudo que penso. Eles não serão escritos apenas no intuito de testar a minha escrita, mas sim trazer alguma mensagem na qual o leitor possa refletir. Não são definidos os limites sobre a abrangência dos assuntos de meus textos. Nem mesmo se todos os textos serão escritos ou não por mim. Como disse no início, estudo em um curso preparatório e divido um apartamento com várias pessoas, meios em que, eventualmente, propicia-se debates sobre os mais diversos aspectos culturais de nossa sociedade.
Os leitores também perceberão que vários de meus textos terão o formato padrão de redação dissertativa-argumentativa. Tal fato acontecerá pois, em geral, tais textos serão escritos, sob um formato padrão, para poderem ser corrigidos pelas corretoras do curso onde estudo.
Agradeço a todos que puderem acompanhar este blog. Mais uma vez, sejam bem-vindos.

Pão e Circo, de novo.

Na semana passada, às vésperas da entrega de minha redação à professora Rosane, fui criticado por um fato, no mínimo, curioso. Meu colega de classe observara que, na maioria de meus textos, eu citava a histórica política romana do “Pão e Circo”. E era mesmo verdade. Quase todas as redações, em que eu criticava o governo, mencionavam tal política. Intrigado com isto, questionei-me se deveria dissertar sobre o regime cesariano de que tanto comento. Depois de tanto meditar, e ainda depois de uma inspirada manhã, decido não falar sobre ela, e sim, falar sobre o porquê de eu citá-la sempre.
Primeiramente, quando durante noite insone, refletia sobre minhas críticas ao governo, indaguei se meu leitor me levava a sério. Não, eu não sei mentir. E sim, se minha redação no Ime for defender um tema com o qual não concordo, sim eu vou me dar mal. Quando eu digo que meu objetivo aqui é conscientizar meu povo nesse país que tanto amo, eu não falo isto para tornar um argumento ainda mais pessoal como questão de estilo, e sim, para deixar bem claro ao leitor que este é meu âmago, meu íntimo. Eu não sei mentir, minhas palavras ainda são as de um jovem que inocentemente quer mudar o mundo e, enquanto a corrupção não deturpar meus ideais, lutarei como um revolucionário.
Fico imaginando o que se passa na mente das corretoras do Cecor quando lêem minhas redações. Será que elas as tratam como apenas mais outra redação a ser corrigida? Ou será que elas lêem mais uma vez para aprofundarem meu ideal? Sou tentado a dizer que elas optam pela primeira. Tenho certeza de que não escrevo tão bem e que minhas redações, nas mãos delas, são como nossos políticos em nossas televisões nos horários eleitorais: falam, falam, falam, e ninguém presta atenção.
Porém, desta vez, tenho certeza de que as corretoras saberão que estou falando com elas. Aliás, elas não. Você, que está lendo minha redação procurando erros gramaticais para me descontar valiosos pontos. Mas tudo bem. Aceito ser corrigido para que, através desse aprendizado, eu melhore meu poder de argumentação por meio das palavras. E, desta forma, alcance meu objetivo de vida que é abrir os olhos de meu povo para a política corrupta e impune que o Brasil vive. E ainda, para não perder o costume, conscientizar o brasileiro de que ele vive sob um regime de “Pão e Circo” e de que nós devemos, sim, nos rebelar.

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